quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Sacrifícios de Louvor

"EM TEU TEMPO"

Em teu tempo
Em teu tempo
Tudo lindo Tu fazes
Em teu tempo

Senhor me mostra cada dia
Enquanto o Senhor me guia
Que Tu cumpres a Palavra
Em teu tempo

Em teu tempo
Em teu tempo
Tudo lindo Tu fazes
Em teu tempo

Que a vida que eu entrego
E as canções que eu canto
Sejam lindas ao Senhor
Em Teu tempo

Louvores da Garotada 1994 - solo de Ana Paula Valadão



Quando eu era criança, provavelmente com uns 10 anos, tinha alguns LP's infantis. Um deles, aliás, três deles eram de um grupo chamado "Louvores da Garotada", cuja versão original, em inglês chamava-se Psalty - Kids Praise. Psalty era o nome do "livro" que falava e ensinava às crianças sobre Jesus. Com certeza esse nome faz alusão ao livro de Salmos (em inglês Psalms).
Me recordo que ficava ansioso pelo lançamento do próximo disco. Minha prima que morava nos EUA, certa ocasião, mensionara que em inglês já haviam sido lançados 6 volumes, e isso me indignava, quando estava aguardando o lançamento do terceiro, provavelmente em 1994.
Haviam músicas muito bonitas, e uma que se destacou foi "Em Teu Tempo". Mesmo sendo criança, chorava cada vez que a ouvia. Cheguei a fazer dueto com minha mãe, cantamos para os velhinhos do Lar de Idosos onde morávamos.
Foi essa música que me ajudou a aprender a esperar o tempo de Deus. Talvés tenha sido o primeiro teste de Deus para minha vida em relação à paciência, por conta das adversidades que eu estava vivendo. E foi ali que eu aprendi a louvar, independentemente das circunstâncias, porém com a certeza, por meio da fé, de que a vontade de Deus era boa, agradável e perfeita. Claro, minha mãe teve participação fundamental neste processo.

Esses dias, não sei exatamente porque, me lembrei de algumas melodias, e como já não possuo mais os LP's, me encorajei a procurar pelas músicas na internet, pois eu podia ouvi-las na minha mente e gostaria muito de ouvi-las novamente com meus ouvidos.
Fato curioso foi que nessa busca, descobri que a menininha que fez o solo de "Em Teu Tempo" era a Ana Paula Valadão, ministra de louvor que admiro muito hoje.

Quando finalmente consegui encontrar algumas canções (umas da versão original em inglês, outras em português), pude agora como adulto, prestar atenção na riqueza desses álbuns. Musicalmente falando, os arranjos são até simples, não há muita divisão de vozes, e quando há, são apenas 2. Normalmente são cânones. Embora sejam muito bonitos. Porém mais bonito que os arranjos, ou até mesmo as próprias músicas, é a mensagem transmitida pelo Psalty no decorrer do disco, tanto em forma narrativa como em meio às músicas. Os álbuns abordam vários temas da vida cristã, como família, perdão, louvor, adoração, missões, submissão.
Que privilégio foi viver a infância com a participação dos Louvores da Garotada. Me ensinaram que as vezes deixamos de louvar, mesmo cantando, sem perceber.... me ensinaram a louvar feliz, mesmo que as coisas não estejam indo bem... me ensinaram a exaltar a Deus em todos os momentos, através de tudo que estivermos fazendo (música "Eu te exalto")... me ensinaram que Deus se agrada do louvor que vem com sinceridade do coração.
Louvado seja Deus, que utiliza dos mais diversos meios para nos ensinar e nos aproximar Dele.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Dreams

I'm not inspired today. Well, i'm not since the last time I posted something.
I've been thinking... thinking of the dreams we used and we use to have. We use to dream about something since we can talk and walk. I'm unsure, but I guess that the dreams do not come true easyly. When thay realy come true.
Today, i'm not a dreams "believer" anymore. The dreams come, some of them we feed, but most of them eventualy die, or go away.
I'm posting today in English (at list i'm trying to) as a way to express one of those frustrated dreams, without talking about it.
That's all for now !

domingo, 13 de dezembro de 2009

Estar triste

Nosso idioma é dotado de uma riqueza gramatical incrível. É difícil aprender português! Nosso vocabulário também possui uma grande diversidade. Em outros idiomas você não pode expressar a palavra "saudade", por exemplo. É exclusiva nossa, pessoas oriundas de países de fala portuguesa.
O idioma português, é um dos que separa os verbos "ser" e "estar" estabelecendo significados diferentes para eles. Certa vez, tive dificuldades em tentar "separar em dois" o verbo to be para um amigo americano.
Ora, temos então o privilégio de distinguir a diferença entre "ser triste" e "estar triste" sem maiores dificuldades.
Provavelmente se eu perguntar se é bom ser ou estar triste, me responderão enfaticamente "Não!".
Mas eu refleti sobre essa pergunta, e percebi que a resposta pode ser diferente para "ser triste" e "estar triste".
Obviamente eu diria que "ser triste" não é bom. Porém, contrariando a maioria das pessoas, afirmo que "estar triste" pode ser até saudável.
O momento de tristeza aguça a sensibilidade, fragiliza nossa segurança e auto-suficiência, nos torna mais introspectivos. Que grande oportunidade! Me parece um momento propício para reflexões a respeito de nossa própria existência, sobre nossa atual conduta e até mesmo sobre considerações de mudanças no nosso comportamento. Além, muito além de tudo isso, vejo o momento de tristeza como o passo para encontrar a alegria em Cristo. É no momento de fragilidade, de sensibilidade, de medo, que podemos encontrar em Deus a esperança e o conforto. É no momento de tristeza que podemos encontrar em seus braços abrigo seguro, conforto. Talves, seja o momento de tristeza que nos proporciona a possibilidade de reorganizar idéias, confiar em Deus, e conversar com Ele, da maneira mais pura e sincera. Quando somos fracos, Ele em nós é forte.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Fim de Ano: Quantos compromissos vc consegue assumir (e honrar) simultaneamente??

Me pergunto quando foi que o fim de ano deixou de ser agradável. Me parece um processo que se desenvolve exponencialmente, rumo ao caos formado pela cuminação de diversos fatores. O capitalismo estimula o consumismo acelerado e desenfreado (o que olhando pelo ponto de vista econômico é muito bom, afinal, proporciona o "giro da economia" de maneira expansiva ao inves de restritiva).
No desenrolar deste processo, se você não está como um louco fazendo compras, você está trabalhando feito um louco, para atender (direta ou indiretamente) a demanda multiplicada (o que olhando pelo ponto de vista econômico é bom, porque você está empregado, ganhando hora extra e terá dinheiro para fazer suas compras de Natal, mais uma vez girando essa grande roda da economia, porque outras pessoas terão que trabalhar para atender a demanda da qual você fará parte. Elas também receberão remuneração e assim o ciclo continua).
A questão é que se lembramos de épocas anteriores, a nossa principal preocupação estava centrada nos preparativos da ceia de Natal, na programação regular para comemoração desta data na igreja, e só.
Quando fiz menção aos vários fatores culminando neste caos, além da "Roda da Economia" necessitar girar mais rápido nesta época, também me referia a todas as demais atividades em que somos de alguma forma envolvidos, principalmente na igreja. Hoje não se fala mais em "uma programação regular", mas de várias atividades. Culto de Natal, almoço de fim de ano, encerramento disso, encerramento daquilo. Se você está envolvido "ativamente" nessas atividades, ainda necessida dispor tempo para toda a prévia, preparos, ensaios, etc.
Talvez tudo isso não seja realmente tanta coisa. Desde que não levemos em consideração nossa rotina habitual (que já compete com o relógio naturalmente) da qual tampouco nos abstemos no final do ano.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

2012: Um filme bom ??

Hoje assisti 2012. Quando ouvi falar a respeito deste filme logo pensei: "Mais um filme sobre o fim do mundo" e por essa razão não me interessou. Não que não parecesse bom, pelo contrário. Porém a "idéia" já é antiga e já foi reproduzida diversas vezes.
O que me dispertou interesse neste filme, foi a cena do caos atingindo o Rio de Janeiro. Não apenas por ter me identificado com o país ali exibido, mas por ter visto uma cena do desastre de proporções mundiais reproduzido em um ponto do hemisfério sul, ou seja, não era Nova York (World Trade Center e Estátua da Liberdade), Washington (Casa Branca), Londres ou a capital russa Moscow. Era o Cristo Redentor no Rio de Janeiro.
Na verdade, essa cena infelizmente não era uma "cena" do filme, e sim uma cena assistida pelos protagonistas da história.
No mais, como em qualquer bom filme americano de fim dos tempos, há centenas de pessoas morrendo no cenário, em meio a fugas hilariantes e surpreendentemente bem sucedidas dos protagonistas da história (embora sejam de prache, são muito boas). Há também o casal divorciado que nem há necessidade de contar o que acontece com eles no final (que é feliz, a propósito).
Detalhe interessante: O presidente dos EUA (todos os filmes de fim dos tempos tem para este papel um personagem carismático, preocupado com o povo e que dá sua vida por ele) é negro. Digamos até que tem certa semelhança com Barak Obama.
O filme é bom até a chegada do clímax da história, a qual começa a ficar realmente "forçada" com naves resistentes a tsunamis ao passo que não fecham a porta por conta de um cabo derrubado no sistema hidráulico de fechamento da mesma.
Como havia falado do final feliz, este até que foi diferente, celebrando os valores humanos e o altruísmo. Digamos que ele transmite uma "mensagem". O único problema é que a decisão de ajudar um monte de gente, além da capacidade e da estrutura disponível, não resultou em caos. Somente alguns "problemas" que depois foram resolvidos. Quase um conto de fadas.
Mesmo assim, minha opinião sobre o filme é positiva, para quem gosta do gênero, eu recomendo.